segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A meta

Quando você crê ser uma pessoa, vê pessoas em todas as partes. Na realidade não há pessoas; só fios de recordações e hábitos. No momento da realização a pessoa tem um fim. A identidade permanece, mas a identidade nao é uma pessoa, mas parte da própria realidade. A pessoa nao tem nenhum ser em si mesma; é um reflexo na mente da testemunha, o "eu sou", que novamente é um modo de ser.
Quando a mente está tranquila, chegamos a conhecer-nos como a pura testemunha. Nós nos retiramos da experiência e do experimetador, e nos mantemos a parte na Consciência pura, a qual está entre eles e além dos dois. A personalidade baseada na auto-identificação, em imaginar-se que se é algo "eu sou isto, eu sou aquilo" continua, mas como parte do mundo objetivo. Sua identificação com a testemunha é imediata.
O que nasceu deve morrer. Só o que não nasceu é imortal. Encontre o que nunca dorme e nunca desperta, e cujo pálido reflexo é nosso sentido de "eu".
P: O que devo fazer para encontrá-lo?
M: Como vc encontra alguma coisa? Pondo o coração e mente nela. Deve haver interesse e recordação constantes. Recordar o que necessita ser recordado é o segredo do exito. Chega-se a ele mediante a seriedade.
P: Quer dizer simplesmente que o desejo de descobrir é suficiente? Certamente serão necessárias qualificações e oportunidades.
M: Estas chegarão com a seriedade. O que é supremamente importante é liberar-se das contradições; a meta e o caminho não devem estar em níveis diferentes; a vida e a luz não devem opor-se, o comportamento nao deve trair as crenças. Chame-o de honestidade, integridade, totalidade; não deve ir para trás, desfazer, desenraizar, abandonar o terreno conquistado. A tenacidade de propósito e a honestidade na busca o levarão a sua meta.

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